Chegamos no local por volta das 9 da manhã, como sempre, e constatamos, satisfeitíssimos, que a fila era bem pequena, no máximo meia hora de espera. Excelente o fato da maioria dos turistas sair de seus hoteis por volta desse horário!
Ainda na fila para comprarmos os ingressos do elevador, o Ivan resolveu que iria subir a pé. Normalmente sou uma mãe desnaturada, que aparentemente não está nem aí para o que os filhos fazem, mas nessa hora me deu um chilique: como assim, subir 1665 degraus a pé? E se o corpo desse uma descompensada no meio do caminho, sem ninguém pra acudir?
Encerramos a discussão com o seguinte acordo: ele subiria a pé os trezentos e tantos degraus até o primeiro nível e de lá pegaria o elevador para chegar ao mirante mais alto.

Chegou nossa vez e entramos no elevador que leva ao primeiro nível. Só que aí começou o desencontro com o Ivan: quem compra o ingresso para ir até o alto da torre utiliza essa primeira parada apenas para sair de um elevador e dirigir-se até o outro, panorâmico, de onde é possível observar a paisagem de Paris através da estrutura da torre.
Isso significa que não pudemos circular por esse mirante mais baixo e, consequentemente, não tivemos como nos encontrar com o Ivan, que ficou esperando por nós durante horas e acabou não visitando o alto da torre.
Observar a cidade do alto da Torre foi simplesmente incrível, pois ela é a segunda construção mais alta da França, com 324m de altura, perdendo apenas para o Viaduto de Milau, construído em 2004.

Caminhando pelo mirante, tivemos também uma vista magnífica de Les Ivalides, com a cúpula dourada do edifício que abriga o túmulo de Napoleão Bonaparte, nossa próxima parada.
Continuando a contornar o mirante, vimos o Sena com o Grand Palais à esquerda e a ponte Alexandre III, com seus cavalos dourados,...
... e mais adiante, os edifícios administrativos relativos aos assuntos estrangeiros, de um lado do rio, e o Jardim das Tulherias com a roda gigante e o Museu do Louvre bem ao fundo, do outro lado.
Ainda fazendo a volta pelo mirante, tivemos uma vista incrível do Arco do Triunfo e a percepção, não tão incrível, da poluição que também afeta a cidade de Paris.
Do lado oposto ao Campo de Marte, bem próxima à base da Torre Eiffel, fica a ponte de Iena (cidade alemã que deu nome a uma das batalhas entre Napoleão Bonaparte e as tropas prussianas comandadas por Frederico Guilherme III. Claro que os franceses venceram, senão não teriam dado esse nome a uma das pontes de Paris), que leva aos Jardins do Trocadero e ao Palais de Chaillot.
O Palais abriga vários museus e, ao fundo da imagem, é visível o Bois de Boulogne, o maior parque de Paris, que conta com trilhas, áreas para prática de remo e caça ao pombo, cafés e restaurantes - mas que não visitamos por conta da distância e da escassa única semana que tivemos pra fazer muita coisa.
Observando o rio Sena no sentido oposto ao visto anteriormente, avistamos a Alée des Cygnes (Aleia dos Cisnes), uma ilha artificial com cerca de 800m que tem, em uma de suas extremidades, uma réplica exata, embora bem menor, da Estátua da Liberdade.

Na margem direita do rio, para quem olha de cima da Torre, pudemos ver um edifício ultra moderno: é a Maison de la Radio, sede da rádio e emissora de televisão pública da França.
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