segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

De "bateaux" pelo Sena

Ao entrarmos no bateaux fomos direto pro fundo do barco, pois além de termos mais possibilidade de observar a paisagem, essa parte não tinha cobertura, o que nos agradou em função do calor que fazia.





Nessa hora, por sinal, esquecemos completamente a preocupação com as Gap Girls, pois se quiséssemos realmente entrar na van antes delas ao final do passeio, deveríamos ter nos sentado logo na entrada do barco, pra sair primeiro. Mas frente à beleza do que íamos ver, quem se importava? Estávamos lá para aproveitar o momento.





Uma das primeiras vistas que tivemos foi do Grand Palais e, curiosamente, de dentro do barco, que está, naturalmente, num nível mais baixo que a rua, tivemos uma visão melhor do telhado em vidro com estrutura de ferro, bastante característico do final do século XIX, como demonstração de engenho e desenvolvimento industrial.


Passamos, a seguir, pela ponte Alexandre III, e de dentro do barco foi possível observar não apenas a balaustrada e as esculturas sobre os pilares mas a estrutura da ponte, toda em dourado sobre branco.


Atrás de nós vinha um bateaux coberto, dos que servem jantar, mas nos consolamos porque no nosso a brisa e a visão do pôr-do-sol eram muito melhores!


Continuando a deslizar pelo Sena, passamos em frente ao Museu D'Orsay, que congrega pinturas e esculturas da arte ocidental elaboradas entre 1848 e 1914.


Originalmente o prédio era uma estação ferroviária que atendia a linha Paris-Orléans, construído no local onde, até 1871, existia um palácio administrativo. Durante a 2ª Guerra Mundial serviu de centro de correio e, em 1977, surgiu o projeto de transformar o prédio em um museu, inagurado em 1986.



Tivemos também uma excelente visão do domo da Academia Francesa de Letras, que apesar de ser um prédio com estilo de templo greco-romano, possui uma cúpula visível de vários pontos de Paris.





Entre as vantagens de estarmos na parte de trás do bateaux estava a de podermos tirar fotos sem ninguém na nossa frente, inclusive podendo visualizar a parte de trás da Notre-Dame - que muita gente afirma que é a visão mais bonita da igreja  - e as pessoas que, nessa época do ano, fazem piquenique com música e vinho admirando o pôr-do-sol na beira do Sena.


Muita gente prefere observar das pontes o sol se pondo, e a mais cotada delas é a Ponte das Artes. Feita em estrutura metálica sobre bases de concreto, nela se encontram artistas tocando, casais de namorados, pessoas bebendo vinho ou cerveja, tudo em clima de festa. E nas grades que formam as laterais da ponte, há centenas de cadeados colocados por casais que selam assim seu amor, trancando-os e jogando as chaves dentro do rio.


A essa altura o sol estava quase desaparecendo e o bateaux deu meia-volta para nos deixar no cais de onde havíamos embarcado.




Antes de descer do barco, porém, tivemos a oportunidade de apreciar um dos monumentos principais de Paris devidadamente iluminado.

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