terça-feira, 20 de julho de 2010

City Tour

Meio-dia e meia estávamos no local designado pelo guia, que nos avisou que iríamos almoçar por lá e sair para o city tour em Paris às 14h. Nos acomodamos na Brasserie du Museé, onde fomos atendidos por uma simpática garçonete portuguesa, a Rosa Maria. Nesse dia saboreei um saudável quiche à provençal, lotado de legumes.


Às duas horas (dessa vez ninguém atrasou!) partimos de volta para Paris. Começamos passando pelo Arco do Triunfo, que vimos de dentro do ônibus. A primeira (e única) parada foi na praça do Trocadero, onde fica o Palais de Chaillot que abriga a Cidade da Arquitetura e do Patrimônio, o Teatro de Chaillot, o Museu Nacional da Marinha e o Museu do Homem.





Da esplanada entre os diversos prédios do Palace avista-se o maior cartão postal de Paris, a torre Eiffel, e aproveitamos pra tirar várias fotos. Óbvio que os dez minutos dados pelo guia para isso, já que o ônibus não poderia ficar estacionado por lá, não foram cumpridos por todos: as três garotas que haviam atrasado no último hotel, pela manhã, atrasaram novamente.





A partir daí, não houve mais paradas, apenas passagem por vários locais interessantes. No contato com o trânsito parisiense, tivemos algumas surpresas...

Quando passamos pela avenue Champs-Élysées, as três garotas que viviam se atrasando ficaram entusiasmadíssimas com as lojas que viram e mais do que tudo quando viram cartazes anunciando que a GAP estava dando 50% de desconto. A partir daí, só as chamávamos, entre nós, de "gap girls".

Passamos pelo Grand Palais e pelo Petit Palais, ambos construídos para a Exposição Universal de 1900, realizada em Paris. Atualmente o primeiro deles abriga uma galeria que expõe coleções de outros museus nacionais franceses ...













... e o segundo é um museu de belas artes com obras que vão da antiguidade grega e romana, passando pelo mundo cristão ocidental e oriental, renascimento e chegando até autores simbolistas, impressionistas e de vanguarda.

Na sequência chegamos ao Invalides, conjunto arquitetônico erguido sob as ordens de Luís XIV para servir como hospital e residência para os soldados franceses inválidos, e que hoje abriga o túmulo de Napoleão. Passamos depois pela ponte Alexandre III, cujo nome homenageia o soberano russo que concluiu a aliança entre os dois países. Sua pedra fundamental foi lançada por seu filho, Nicolau II, em 1896, e é uma das mais exuberantes das que cortam o Sena, com querubins, ninfas e cavalos alados nas suas duas extremidades. Seguimos então pela place de la Concorde, onde estavam sendo montados palanques e cobertura para a maior data cívica da França, o 14 de julho.

De lá passamos em frente à Madeleine, a igreja que era a mais importante de Paris até a recuperação da Notre Dame, e pelo edifício da Ópera. Também fomos apresentados à Place Vendôme, o metro quadrado mais caro de Paris. Nela se encontra o hotel Ritz, tradicional, chiquérrimo e presente em muitos filmes, e em seu centro um monumento de bronze erigido com o metal dos canhões dos derrotados em uma das batalhas travadas por Napoleão que, como não poderia deixar de ser, é representado por uma estátua no alto da coluna. Nas ruas adjacentes à praça estão lojas muito mais exclusivas do que as admiradas pelas gap girls na Champs-Élysées, como a Cartier e a De Beers.

Seguimos então para o Quartier Latin onde passamos em frente à igreja de San Sevérin, voltando depois ao Caroussel, a rotatória que fica em frente ao museu do Louvre e abriga também um arco de triunfo napoleônico, só que menor que o da praça Étoile. Fomos ladeando o Sena, passando pelo Instituto Francês da Língua, construído nos moldes de um templo grego , e pela Conciergerie, residência dos reis de França no período medieval, que tornou-se posteriormente uma prisão e hoje abriga o Palácio de Justiça de Paris.

Avistamos também a torre da igreja de Saint Jacques, ou São Tiago, única parte que sobrou da igreja do mesmo nome, e que até hoje é o ponto de partida para os peregrinos que vão caminhando até São Tiago de Compostela, na Espanha. Vimos também a fachada e as torres da Notre Dame e de lá fomos deixados no hotel. Só que nem entramos: fomos direto para o Café do Pierre, que ficava na esquina mais próxima do Quartier Bastille, tomar uma cerveja ou chá gelado, conforme a preferência.

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