No alto do Arco

Antes que escurecesse completamente, resolvemos enfrentar os 284 degraus. O Ivan, a Rejane e o Luís subiram com grande facilidade.

Natália e eu também chegamos lá, mas com algumas paradas estratégicas no caminho.

Quando pensamos que já estávamos chegando, demos de cara com a cabeça da Marselhesa, a do relevo lá de baixo. (Não sei se esse é o original e o grupo é cópia ou o inverso.)

A vista lá de cima é fantástica, e o mais legal é que, por conta do horário, com o sol se pondo, dependendo da direção que se olhasse, a paisagem era iluminada de forma diferente.

Claro que pra evitar que algum maluco resolva pular de lá de cima - suicídio na place l'Étoile, chiquérrimo! - existem grades em toda a volta da parte superior do Arco.

Faltavam uns dez minutos pras 22h, e um rapaz foi avisando pra que as pessoas descessem porque era hora de fechar. Voltamos pra sala da cabeça da Marselhesa e um monte de gente estava descendo. Como não estávamos com pressa, resolvemos nos sentar por lá mesmo e esperar o povo descer. A vantagem de fazer isso é que fomos os últimos, e conseguimos fotos ótimas da escada em espiral.

Uma vez lá embaixo, novas fotos do Arco iluminado e do nosso grupo.

Só que o Luís, pra conseguir enquadrar nós quatro e o Arco ao fundo, foi recuando, recuando, recuando... quando vimos ele estava quase descendo da calçada, naquela rotatória maluca! A gente começou a gritar e ele não entendia nada, só estava preocupado em bater a foto. Quando percebeu do que se tratava, reclamou que tinha recuado tanto porque não havia correntes de proteção entre a calçada e a rua.

Resposta indignada do Ivan: "Mas tem corrente!"

Na volta pro hotel, a triste visão da sujeira no metrô de Paris. Não sabemos se foi pelo fato de ser domingo (será que nesse dia não há serviço de limpeza?) ou se por ser uma estação com muito movimento de turistas, mas que diferença das instalações limpinhas do metrô de São Paulo...