terça-feira, 27 de julho de 2010

O domo do Panthéon e os Jardins de Luxemburgo

Como embaixo, na cripta, não havia mais nada de nosso interesse, resolvemos inverter e subir: afinal, até o alto do domo não eram nem 300 degraus... pra quem já havia ido até o alto do Arco do Triunfo, era moleza! Mesmo com as sacolas cheia de compras.


A primeira parada era numa plataforma interna, por meio dela tínhamos a vista do interior do Panthéon vista beeeeem de cima. Quase dava pra ver o pêndulo de Foucault, uma experiência que foi feita em 1851 para demonstrar a rotação da terra em relação a um referencial. O fato dele ter liberdade de oscilação em qualquer direção prova essa rotação, e ainda permite que se determine a latitude do local onde a experiência é feita sem necessidade de qualquer cálculo astronômico anterior.



A essa altura, os cartões de memória da minha câmara já tinham acabado, ainda bem que a máquina fotográfica da Natália não deixou ninguém na mão.

Continuando a subida, saímos para uma espécie de varanda aberta de onde podíamos avistar o domo, nossa próxima parada.


Chegando lá, novamente a maravilhosa vista da cidade de Paris, desta vez ao sol da tarde. Bem pertinho estava a igreja de Saint-Étienne-du-Mont, que não visitamos, vimos só por fora mesmo.

















Ao longe, de um lado, a torre Eiffel e o domo dourado dos Invalides...











... do outro, a Notre-Dame...






... e no alto da colina de Montmartre, lá no horizonte, a igreja do Sacré-Coeur.


Descemos as escadas (desta vez não fomos os últimos), saímos do edifício e fomos atingidos por um sol daqueles. Calor senegalês, como costuma dizer a Rejane. Nossa próxima parada era nos Jardins de Luxemburgo, mas no caminho resolvemos fazer uma parada estratégica para uma cerveja geladinha. Agitamos um pouco o local porque, pra variar, só havia mesas pra no máximo quatro pessoas, então tivemos que colocar mais cadeiras em volta da mesinha, não só porque éramos cinco, mas por conta da comida que estávamos levando nas ecobags. O garçon era um senhor muito simpático que logo nos disse "Eu não sei falar português" em português! Parecia a gente decorando como se diz "Eu não sei falar francês" antes de viajar pra Paris...

Relativamente refrescados com a cerveja, pernas e pés cansados de tanto andar e subir escadas, chegamos ao Jardim de Luxemburgo. Ficamos apaixonados logo de cara pelo local, pois chegamos exatamente na parte onde há cadeiras disponíveis pra nos sentarmos embaixo das árvores e relaxar com a brisa fresquinha. O Ivan até tirou os tênis pra aproveitar melhor.

Na verdade não se trata de um jardim e sim de um grande parque. A parte com as árvores e as cadeiras formam uma espécie de U e em sua parte aberta (do U, não do parque) fica o Palácio de Luxemburgo, que hoje abriga o senado francês, por isso não pode ser visitado internamente.







Esse U é cercado por uma balaustrada decorada com vasos que estão super floridos nessa época do ano, e a espaços determinados há escadas pra se descer à área central dos Jardins, que fica num nível mais baixo do que aquele onde estávamos com as cadeiras.



Os jardins propriamente ditos têm um gramado impecável, mesmo porque ninguém pisa nele, se alguém quiser deitar na grama tem um espaço próprio pra isso. Além disso, apresentam uma enorme variedade de flores e entre as áreas gramadas há um laguinho com chafariz.


3 comentários:

  1. Caracules! Que vista hein!!!

    O povo que atende nos lugares são muito bonzinhos na europa, não é? Ao contrário do que se pensa. Dá-lhe Mithbusters! Hehehe.

    Os jardins de lá também são maravilhosos. Eu não tenho recordação de ter visto aqui no Brasil um parque tão bonito quanto os de lá.

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  2. Olá,
    achei seu blog por acaso e estou amando tudo! Comecei do zero e não consigo parar de ler, adoro histórias detalhadas.
    Lindas fotos, não sabia que dava pra subir no Domo do Panthéon, é com o mesmo ingresso da entrada?? Muito interessante!

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    1. Que bom que vc está gostando, não só das nossas aventuras & desventuras como das fotos.
      E sim, na maior parte dos lugares altos, como igrejas ou monumentos, é possível subir pra apreciar a vista. Mas prepare as pernas!

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